Iniciativa tem oportunidades de emprego em diversas áreas e para todas as faixas etárias
Iniciou em São Paulo a oitava edição do Mutirão do Emprego, iniciativa da UGT (União Geral do Trabalhadores). O evento é realizado na sede do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, no Vale do Anhangabaú, no Centro da Capital, e vai até o próximo dia 4. Nele estão sendo oferecidas 12 mil vagas para os trabalhadores que estão em busca de vaga de emprego ou para recolocação no mercado de trabalho.
De acordo com a instituição sindical, as oportunidades de emprego estão distribuídas em diversas áreas de atuação e contemplam todas as faixas etárias, o que inclui desde jovens aprendizes a pessoas acima de 50 anos, além oportunidades específicas para mulheres, negros e população LGBTQIA+. A estimativa é a de que pelo menos 80% das vagas sejam ocupadas.
Do total de vagas, 6.000 são direcionadas a jovens aprendizes do primeiro emprego, na faixa etária de 14 a 24 anos, PCD (Pessoas com Deficiência) e atendimento especializado para imigrantes e refugiados. Neste ano o mutirão tem parceria com o Sistema S, que oferecerá capacitação sob medida, de acordo com a demanda das empresas que já firmaram esse compromisso conjunto. Nove entidades fazem parte do Sistema S, entre elas Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), Sesc (Serviço Social do Comércio), Sesi (Serviço Social da Indústria), Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio).
As empresas que fazem parte do mutirão estão concentradas no prédio da sede do sindicato e as pessoas interessadas em se inscrever têm de fazer o cadastro para verificar em qual tipo de trabalho se enquadram. O candidato é encaminhado para a entrevista assim que preenche a ficha.
Outro participante do mutirão, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania oferece aos interessados serviços como emissão de certidão de nascimento, orientações sobre retificação do nome civil, uso do Disque 100 para denúncias de abusos e violações de direitos humanos, e as funcionalidades do aplicativo Clique Cidadania, destinado a brasileiros e migrantes no Brasil.
Conforme a pasta, objetivo da participação também é dar informar para que haja ampliação da conscientização sobre os direitos humanos, além de orientar de que maneira podem ser encaminhadas denúncias de violações de trabalho escravo, de trabalho escravo doméstico e outras denúncias relacionadas ao aspecto do exercício e dos direitos da população à cidadania.
Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, ex-prefeito de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, lembrou o número de empregos gerado nos primeiros seis meses deste ano, que ficou em 1,23 milhão, ponderou que poderia ser maior caso houvesse queda da taxa de juros e disse que a iniciativa possibilita aos jovens ingressarem no mercado de trabalho, e que a geração de emprego é a principal ação para distribuição de renda.
“A maioria das vagas são para a primeira oportunidade de emprego. Então, a nossa juventude pode ter uma possibilidade importante nesse processo. É importante lembrar que, nesses seis meses do governo Lula, nós buscamos reorganizar a máquina das políticas públicas em todas as áreas no território nacional, e a geração de empregos é a principal ferramenta para acabar com a fome e distribuir renda”, disse ele ao portal da pasta.
