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Pesquisa mostra que Pix é principal forma de pagamento aos MEIs

Foto/Imagem: Foto: Group Publishing

PIX

52% dos microempreendedores individuais preferem a modalidade; cartão de crédito vem a seguir

Lançado em outubro de 2020, o Pix, sistema de pagamento instantâneo, tem sido cada vez mais utilizado no dia a dia das pessoas e também nos negócios. Até mesmo a Receita Federal abriu a possibilidade de os contribuintes receberem a restituição do IR (Imposto de Renda) por meio desse sistema. A modalidade, inclusive, se tornou essencial aos MEIs (Microempreendedores Individuais).

E os números da pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) confirmam o crescimento da modalidade. De acordo com o estudo, já na terceira edição, 52% dos MEIs consideraram a modalidade como o principal meio para receber pagamentos. 

O barbeiro Gustavo Henrique Carli é um adepto da modalidade que, segundo ele, veio para facilitar o bom andamento de seu negócio. “Desde que comecei a aceitar pagamentos com Pix melhorou bastante. Consigo ser mais ágil, porque não tenho mais que parar para fazer a cobrança. Posso começar a atender ao próximo cliente enquanto o outro faz a transação pelo celular e, dessa forma, não deixo de dar atenção a nenhum deles”, diz ele.

No salão de barbearia do rapaz há placas com o número do Pix bem visível e também QR Code, para “facilitar a vida do cliente”. “Agora o cliente chega, é atendido, faz o Pix e vai embora satisfeito. Cliente não, amigo”, comemora ele, cujo estabelecimento está situado na Vila Pires, em Santo André.

Na segunda colocação na preferência dos MEIs está o cartão de crédito, mesmo eles considerando altas as cobranças de taxas de manutenção. A modalidade é a predileta para 20% deles. Para outros 12% a escolha é pelo dinheiro em espécie. A seguir vêm o cartão de débito (6%), outros meios (5%), boleto (4%), e DOC ou TED (2%).

A modalidade divide a preferência com o cartão de crédito para recebimento de recursos também entre as micro e pequenas empresas que faturam entre R$ 82 mil e R$ 4,8 milhões. Em 27% das negociações é esse o meio preferido, à frente dos boletos, que têm a predileção por 18% delas. 

Em relação ao MEI, os que consideram a modalidade de Pix como principal meio de recebimento de recursos subiram um ponto percentual se comparado com a primeira edição do estudo, publicada em agosto de 2022. De acordo com o Sebrae, a consolidação do Pix como importante ferramenta para o setor é reforçada pelo fator instantaneidade e também pelos baixos custos das maquininhas de cartões.

Ainda conforme a pesquisa, despreocupação com troco, facilidade para controlar a parte financeira e praticidade quanto aos pagamentos a fornecedores são outros fatores que colaboram com o aumento da preferência pela modalidade Pix nos pequenos negócios. Ainda de acordo com o Sebrae, há casos em que há até oferta de descontos para pagamentos via Pix.  

“Antes do Pix, já houve vezes em que eu tinha de sair em outros comércios na redondeza para tentar arrumar troco. Agora não tem mais aquele negócio de receber em espécie, conferir, arrumar notas menores ou moedas para dar o troco. Às vezes até acontece isso, mas são pouquíssimas”, relata o barbeiro Gustavo.

PREOCUPAÇÕES

Em relação às preocupações dos micro e pequenos empreendedores, para 38% dos 7.537 entrevistados na pesquisa está o aumento dos custos. Na sequência, 31% se queixam da falta de clientes. O medo da ausência de clientes, segundo a pesquisa, tem feito com que os empreendedores segurem o repasse dos aumentos aos consumidores. 

Dos 78% que disseram ter aumentado os gastos com insumos, aluguel, energia e combustíveis nos últimos 30 dias, 49% não repassaram a alta aos clientes. Outros 41% repassaram parcialmente, 8% repassaram totalmente os maiores custos. Os que não souberam ou não quiseram responder totalizaram 2%.

A pesquisa ainda revela que 42% dos ouvidos no estudo disseram ter tido queda nas receitas se comparado ao mesmo período do ano passado. A perda foi de, em média, 10%. Enquanto 25% tiveram faturamento maior. Entre os 22 setores pesquisados, apenas dois estão faturando mais em 2023, quais sejam, o de serviços empresariais e o da indústria.

Foram entrevistados 7.537 empreendedores por meio de formulário on-line, distribuídos em 26 Estados mais o Distrito Federal, entre os dias 24 de abril e 2 de maio deste ano. A pesquisa tem margem de erro de 1 ponto percentual, para mais ou para menos. A terceira edição foi divulgada nesta sexta-feira (2).

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